
Poucos sabem que os primeiros europeus a chegar ao Tibete foram os portugueses. António de Andrade, missionário lusitano, chegou ao país em 1624, descrevendo um rico país em cultura, pacífico em natureza e glorioso em intelectualidade. Tão tolerante era e é aquele povo que os permitiram construir uma igreja.
Quase quatrocentos anos depois O Tibete perdeu a sua glória. A ocupação chinese comunista, que perdura naquelas terras de paz desde 1950, roubou ao povo tibetano o seu brilho. Os empregos que deveriam ser para os tibetanos pertencem agora aos chineses ( a taxa de desemprego no povo tibetano é de 70%)., a cultura tibetana é agora oprimida e os direitos do povo dos Himalais são pisados todos os dias.
Agora o povo tibetano retalia. Em todas as cerimónias dos Jogos Olímpicos houve protestos por parte dos tibetanos. Está eminente uma tentativa de boicote a esta cerimónia que seria o pináculo de globalização da China, um abrir de portas ao Mundo por parte do Comunismo.
O Dalai Lama expressa a sua vergonha e a sua dor por toda a violência que se está a levantar no mundo em prol deste assunto. Ele, um homem de paz, uma voz da razão, como simbolo máximo do Tibete, está a ser apontado como o dirigente desta vaga de violência. Ele nega e lamenta.
Seja qual for a verdade uma coisa é universal, a justiça deve prevalecer. E Justiça é algo que o povo tibetano carece há já meio século.
Viva o Tibete!
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