O Plano Nacional de Leitura (PNL), com dois anos de existência, foi considerado «importante» (64 por cento) e mesmo «muito importante» (34 por cento) pelos portugueses, mas apenas 31 por cento já ouviram falar dele, sobretudo na televisão (27 por cento), revela um inquérito hoje divulgado e citado pela agência Lusa.
Estes resultados reportam-se a um inquérito efectuado, quando o PNL tinha apenas um ano de existência, pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE).
O estudo, encomendado pelo PNL, conclui que «as atitudes face ao plano e à leitura em geral [são] bastante favoráveis».
Esta visibilidade, lê-se, «não é igual para todas as categorias sociais», porquanto «à medida que a escolaridade aumenta, cresce regularmente o número dos que já ouviram falar do Plano».
Segundo o inquérito, 62 por cento portugueses consideram o PNL «importante» e 34 por cento «muito importante», uma atitude favorável que, na previsão dos autores do estudo, «certamente será decisiva para o sucesso que o Plano venha a alcançar».
Ainda a este respeito, os autores do trabalho, António Firmino da Costa, Elsa Pegado e Patrícia Ávila, escrevem que «uma parte importante dos desafios que se colocam tem a ver com o alargamento da leitura entre aqueles que, na sociedade portuguesa, dela ainda se mantêm afastados, embora reconheçam, em termos gerais, a sua importância».
«Os resultados mostram, de forma muito clara, a aceitação do Plano e dos objectivos que o orientam por parte da sociedade portuguesa», dizem a concluir.
Fonte www.jsd.pt
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